Epopeia inarrável
Ontem tivemos o prazer de acompanhar o melhor jogo do Campeonato Brasileiro deste ano, não pelo futebol, mas sim pela garra de ambas equipes, erros críticos da arbitragem, torcida inflamada e o empate heroico aos 56 do segundo tempo, ingredientes que nos deixaram grudados na tela da TV, do computador, do rádio ou do alambrado durante o jogo inteiro.
Porém, após toda essa euforia, não podemos esquecer que o placar em sí, não é tão bom, um empate em casa, quando deparamo-nos com a aproximação do Santos e a fuga de São Paulo e Botafogo que já abrem distância.
Arbitragem:
Uma arbitragem no mínimo terrível, digna de amador do árbitro do jogo, o pernambucano não tinha preparo algum para apitar um jogo desse nível, tremeu a partida inteira, deu demasiados cartões e punições exageradas e omitiu outras. Exagerou nos acréscimos do primeiro e segundo tempo, não teve pulso e ambas equipes saíram frustradas com seu apito.
Torcida:
Ontem senti orgulho de ser cruzeirense, podemos tomar x jogos de suspensão ou ficar o resto do ano sem jogar no Independência, mas aqueles atos só exaltaram o poder de nossa torcida, hoje a mídia chora junto com as galináceas, a Globosta de todos os estados, jornalecos e rádios tremem junto ao rival alvinegro, frente a força do maior de Minas e seus guerreiros.
O Jogo:
Os defensores fizeram uma partida suando sangue, deram raça, deixaram espaços e tomaram um dos mais belos gols do campeonato diante de Ronaldinho, porém no geral fizeram uma partida razoavelmente boa.
Os meio campistas deixaram espaços, porém ofensivamente participaram ativamente dando bons passes e fazendo desarmes construtivos.
Os atacantes foram apagados, Borges fez um jogo normal, mas pouco para uma partida como aquelas. Wallyson apesar do gol, sumiu depois do mesmo.
Concluindo, o resultado em sí não foi dos melhores, mas vendo a história do jogo e a raça demonstrada podemos sentir orgulhos de ser cruzeirenses, mas que isso não esconda as falhas do time.
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